Estatística

15 de nov. de 2011

YOGA BRAZIL--- OFERENDAS AOS BUDAS

Todas as flores e todos os frutos, as ervas medicinais e os tesouros do
Universo, as águas puras e deliciosas, as montanhas feitas de preciosas
gemas, as encantadoras solidões dos bosques, as lianas lindíssimas ornadas
de flores, as árvores com os ramos vergando sob o peso dos frutos, os
perfumes dos mundos divinos e humanos, a árvore dos desejos e as árvores
de pedrarias resplandecentes, os lagos espargidos de flores de lótus e
suspensos no canto dos cisnes, as plantas silvestres e as de cultivo, e tudo o
que é nobre ornamento disseminado na imensidão do espaço, tudo isto, que
não pertence a ninguém, considero-o na minha mente e ofereço aos Buddhas,
sublimes entre os seres e aos seus filhos. Possam aceitá-los, tão dignos são
das mais belas oferendas! Possam os grandes compassivos ter compaixão de
mim!

13 de nov. de 2011

YOGA BRAZIL - AGGI SUTTA ( FOGO )

Então, ao amanhecer, vários bhikkhus se vestiram e tomando as suas tigelas e os mantos externos foram para Savatthi para esmolar alimentos. Então, eles pensaram: “Ainda é muito cedo para esmolar alimentos em Savatthi. E se nós fossemos até o parque dos errantes de outras seitas,” e assim eles foram até o parque dos errantes de outras seitas e ao chegar os cumprimentaram. Quando a conversa amigável e cortês havia terminado, eles sentaram a um lado. Os errantes lhes disseram:
“Amigos, o contemplativo Gotama ensina o Dhamma aos seus discípulos deste modo: ‘Venham, bhikkhus, abandonem os cinco obstáculos, as corrupções da mente que enfraquecem a sabedoria e desenvolvam corretamente os sete fatores da iluminação.’ Nós também ensinamos aos nossos discípulos deste modo: ‘Venham, amigos, abandonem os cinco obstáculos, as corrupções da mente que enfraquecem a sabedoria, e desenvolvam corretamente os sete fatores da iluminação.’ Qual é então a distinção, amigos, qual é a variação, qual é a diferença entre o ensinamento do Dhamma do contemplativo Gotama e o nosso, entre as instruções dele e as nossas?”
Então, aqueles bhikkhus nem aprovaram nem desaprovaram as palavras dos errantes. Sem dizer isto ou aquilo eles se levantaram dos seus assentos e foram embora, pensando: “Devemos entender o significado dessas palavras na presença do Abençoado.”
Depois de terem esmolado alimentos em Savatthi e retornado, após a refeição, eles foram até o Abençoado e depois de cumprimentá-lo sentaram a um lado e relataram o que havia ocorrido. [O Abençoado disse:]
“Bhikkhus, os errantes de outras seitas que assim falam devem ser questionados da seguinte forma: ‘Amigos, quando a mente se torna letárgica, o desenvolvimento de quais fatores da iluminação é inoportuno nessa ocasião e o desenvolvimento de quais fatores é oportuno nessa ocasião? Então, amigos, quando a mente fica excitada, o desenvolvimento de quais fatores da iluminação é inoportuno nessa ocasião e o desenvolvimento de quais fatores é oportuno nessa ocasião?’ Sendo questionados dessa forma, os errantes de outras seitas fracassarão na exposição desse assunto, e mais ainda, eles se meterão em dificuldades. Por que isso? Porque não é o território deles. Bhikkhus, eu não vejo ninguém no mundo com os seus devas, Maras e Brahmas, esta população com os seus contemplativos e brâmanes, seus príncipes e povo, que pudesse satisfazer a mente com uma resposta a essas questões, exceto o Tathagata ou os seus discípulos, ou alguém que tenha aprendido com eles.
(I. A mente letárgica: inoportuno)
“Numa ocasião, bhikkhus, em que a mente ficar letárgica, é inoportuno desenvolver o fator da iluminação da tranqüilidade, o fator da iluminação da concentração e o fator da iluminação da equanimidade. Por qual razão? Porque a mente está letárgica, bhikkhus, e é difícil estimulá-la com essas coisas.
“Suponham, bhikkhus, que um homem queira fazer com que um pequeno fogo se incendeie. Se ele adicionar capim molhado, estrume de vaca molhado e madeira molhada naquele fogo, espirrar água e espalhar terra sobre ele, seria esse homem capaz de fazer com que aquele pequeno fogo se incendeie?”
“Não, venerável senhor.”
“Da mesma maneira, bhikkhus, numa ocasião em que a mente ficar letárgica, é inoportuno desenvolver o fator da iluminação da tranqüilidade, o fator da iluminação da concentração e o fator da iluminação da equanimidade. Por qual razão? Porque a mente está letárgica, bhikkhus, e é difícil estimulá-la com essas coisas.
(II. A mente letárgica: oportuno)
“Numa ocasião, bhikkhus, em que a mente ficar letárgica, é oportuno desenvolver o fator da iluminação da investigação dos fenômenos, o fator da iluminação da energia e o fator da iluminação do êxtase. Por qual razão? Porque a mente está letárgica, bhikkhus, e é fácil estimulá-la com essas coisas.
“Suponham, bhikkhus, que um homem queira fazer com que um pequeno fogo se incendeie. Se ele adicionar capim seco, estrume de vaca seco e madeira seca naquele fogo, soprá-lo e não espalhar terra sobre ele, seria esse homem capaz de fazer com que aquele pequeno fogo se incendeie?”
“Sim, venerável senhor.”
“Da mesma maneira, bhikkhus, numa ocasião em que a mente ficar letárgica, é oportuno desenvolver o fator da iluminação da investigação dos fenômenos, o fator da iluminação da energia e o fator da iluminação do êxtase. Por qual razão? Porque a mente está letárgica, bhikkhus, e é fácil estimulá-la com essas coisas.
(III. A mente excitada: inoportuno)
“Numa ocasião, bhikkhus, em que a mente ficar excitada, é inoportuno desenvolver o fator da iluminação da investigação dos fenômenos, o fator da iluminação da energia e o fator da iluminação do êxtase. Por qual razão? Porque a mente está excitada, bhikkhus, e é difícil acalmá-la com essas coisas.
“Suponham, bhikkhus, que um homem queira apagar uma grande fogueira. Se ele adicionar capim seco, estrume de vaca seco e madeira seca naquele fogo, soprá-lo e não espalhar terra sobre ele, seria o homem capaz de apagar aquela grande fogueira?”
“Não, venerável senhor.”
“Da mesma maneira, bhikkhus, numa ocasião em que a mente ficar excitada, é inoportuno desenvolver o fator da iluminação da investigação dos fenômenos, o fator da iluminação da energia e o fator da iluminação do êxtase. Por qual razão? Porque a mente está excitada, bhikkhus, e é difícil acalmá-la com essas coisas.
(IV. A mente excitada: oportuno)
“Numa ocasião, bhikkhus, em que a mente ficar excitada, é oportuno desenvolver o fator da iluminação da tranqüilidade, o fator da iluminação da concentração e o fator da iluminação da equanimidade. Por qual razão? Porque a mente está excitada, bhikkhus, e é fácil acalmá-la com essas coisas.
“Suponham, bhikkhus, que um homem queira apagar uma grande fogueira. Se ele adicionar capim molhado, estrume de vaca molhado e madeira molhada naquela fogueira, espirrar água, e espalhar terra sobre ela, seria esse homem capaz de apagar aquela grande fogueira?”
“Sim, venerável senhor.”
“Da mesma maneira, bhikkhus, numa ocasião em que a mente ficar excitada, é oportuno desenvolver o fator da iluminação da tranqüilidade, o fator da iluminação da concentração e o fator da iluminação da equanimidade. Por qual razão? Porque a mente está excitada, bhikkhus, e é fácil acalmá-la com essas coisas.
“Mas a atenção plena, bhikkhus, eu digo é sempre benéfica.”