Estatística

6 de out. de 2011

YOGA BRAZIL --- COMPAIXÃO


NENHUM SER HUMANO PODE ENCONTRAR A FELICIDADE ENQUANTO A SEU LADO EXISTIR O SOFRIMENTO DE OUTROS SERES !
Sim, porque como provavelmente é claro para a maioria das pessoas, tudo o que o ser humano faz, atrás do que corre, em troca do que ele acaba desgastando sua vida, nada mais é do que a busca da felicidade, da tentativa de ser feliz neste mundo. E para isso ele não mede esforços. Nada vê à sua frente. Abre mão de inúmeras coisas em troca de outras que ele, sabe lá por qual critério, definiu como sendo aquilo que o conduzirá à felicidade.
No entanto, à medida que vai conseguindo todas essas coisas, percebe que a tão sonhada felicidade não acontece, e então passa a desejar outras, e outras, e outras, e assim indefinidamente. E nesse processo, enquanto corre desesperadamente atrás da felicidade, quantas pessoas, animais, plantas, e o seu próprio meio ambiente ele sacrifica.
Nada que estorve seu projeto pode ficar no caminho. E ele a tudo afasta, sem se preocupar com o que está fazendo, e muito menos com as consequências do que está fazendo, para si e para os outros.
Kwan Yin Deusa da Compaixão
A felicidade só poderia realmente existir se todas as pessoas, todos os seres, pudessem participar dela. Se cada ser humano, cada animal, cada planta, cada mineral, são todos parte de uma única Essência Cósmica Universal, tudo o que acontece a uma dessas partes, reflete no Todo.
Assim, se somente alguns seres promovem o bem para si, esquecendo os demais, estão apenas acentuando o desequilíbrio da Grande Engrenagem do Universo. Para que fosse possível a ocorrência da felicidade, esta deveria abranger todos os seres, quando então não haveria qualquer tipo de desequilíbrio ou desarmonia.
As pessoas sonham coisas diferentes. Portanto, para falar em felicidade, devemos sair do âmbito do material. Felicidade tem que ser algo comum a todos.
Nesse sentido, não pode estar ligada a coisas materiais, mas sim e tão somente ao processo de autodesenvolvimento do indivíduo, quando então cada ser descobre efetivamente a sua Essência Divina, e a partir daí lhe são reveladas as leis que deverão nortear, a partir de então, seus pensamentos, atitudes e ações.
Essas leis é que são comuns. E só a partir de objetivos comuns, e leis comuns a todos, é que pode haver uma só direção, é que todos podem chegar ao mesmo lugar.

4 de out. de 2011

YOGA BRAZIL --- ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO

Oração

Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz
Ó mestre, fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado
Compreender, que ser compreendido
Amar, que ser amado
Pois é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado
E é morrendo que se vive para a vida eterna

3 de out. de 2011

YOGA BRAZIL --- FLORES DO CORAÇÃO


O Buddha estava perto de um lago no Monte Grdhakuta e tinha se preparado para dar um sermão aos seus discípulos que estavam se juntando alí para ouví-lo falar.
Enquanto o Santo Senhor esperava seus estudantes se acomodarem, notou um lótus dourado florescendo na água lamaçenta ali perto. Ele puxou a planta da água - flor, longo caule e raiz. Então a segurou bem alto para que todos os estudantes a vissem. Por um longo tempo ele ficou lá, sem dizer nada, apenas segurando o lótus e olhando nas faces perplexas da sua audiência.
De repende seu discípulo, Mahakashyapa, sorriu. Ele entendeu!
O que Mahakashyapa entendeu? Todos querem saber. Por séculos todos têem perguntado, "Qual é a mensagem que o Buddha passou para Mahakashyapa?"
Algumas pessoas dizem que a raiz, o caule e a flor representam os Três Mundos: submundo, terra e céu, e que o Buddha estava dizendo que tinha toda a existência na palma de sua mão. Pode ser.
Alguns dizem que ele estava revertendo o Grande Mantra, "Mani Padme hum." A Jóia está no Lótus. Quando o Buddha segurou a flor em sua mão, o Lótus estava na Jóia. Hmmmm.
Há quem diga que a raiz, o caule e a flor significavam a base, coluna e a coroa do lótus de mil pétalas do sistema Chakra Yoga e que ao levantar a planta ele estava recomendando aquela disciplina. Outros dizem que poderia facilmente indicar o resultado daquela disciplina, a realização Trinitariana: como o Buddha era Pai e Mãe, ele era também o Filho - o Nascido do Lótus e que segura o Lótus, Maitreya, o Buddha Futuro, o Julai! Hmmmmm. É certamente algo para se pensar!
No Chan nós não temos certeza de muitas coisas. Nós só realmente sabemos uma: a Iluminação não vem com um dicionário! A ponte para o Nirvana não é feita de frases. Como o velho Mestre Lao Zi escreveu, "O Tao do qual se pode falar não é o Tao sobre o qual queremos falar."
Então o Buddha falou em silêncio, mas o que ele disse?
Talvez estivesse dizendo, "Da lama do Samsara o Lótus cresce puro e imaculado. Transcenda a consciência do ego! Seja Um com a flor!"
Vejam só! O Buddha deu uma aula e ninguém teve que tomar notas.