As distrações são esperadas. Podem vir de nosso estilo de vida, habitualmente distraído e que ainda não fomos capazes de controlar. Também podem vir de nossa mente subconsciente. Tudo o que experimentamos até hoje está gravado ali, agradável ou desagradável, aceitável ou inaceitável. Normalmente mantemos a tampa do pote bem apertada. Mas em estado de relaxamento, como é a meditação, as restrições são eliminadas, a tampa é retirada e muito do que mantivemos reprimido pode sair à superfície de nossa mente consciente.
Qualquer que seja a causa, devemos nos dar conta de que as distrações não são outra coisa do que pensamentos tentando se expressar – principalmente os que foram reprimidos.
O que normalmente fazemos quando meditamos é fixar a mente em um tema e tratamos de mantê-la ali. Isso é difícil e requer um grande esforço, o que sugere que algo não vai bem. Para meditar é preciso relaxar no esforço.
O que realmente devemos fazer é ir até a quietude lenta e gradualmente. É muito melhor começar com as distrações do que acabar por tê-las. Deixe que venham e vão sem se desesperar; sem removê-las da mente, mas permitindo, em troca, que entrem como passarinhos que voam por uma janela e saem pela outra. É melhor começar com meia hora de distrações para encontrar ao final alguns minutos de quietude do que o contrário. Com o tempo e a prática constante, você descobrirá dentro de si tamanha completude e serenidade que o farão querer ir cada vez mais longe.
Persevere, tenha calma, não cobre resultados e entregue - se nesta profunda jornada em busca da consciência de si.
* dedicado a uma grande amiga Anna Paula Donato
Namastê !!!
Obrigada amigo querido!!!
ResponderExcluirAdorei a postagem, não poderia ter sido melhor.
Perfeita, como tudo que você diz, pois suas palavras soam como mantras que ressoam dentro de nós e nos faz entrar em contato com o Divino que existe em todos nós.
Namastê!!!
Beijo de luz no coração